Lista dos empossados na Câmara tem três alterações em relação ao resultado da eleição

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A chamada “bancada da posse” tem três alterações em relação ao resultado das urnas, divulgado no dia da eleição, em 2 de outubro do ano passado. Em razão de decisões judiciais, o deputado Bibo Nunes (PL-RS) substituiu o candidato Marlon Santos (PL-RS), que havia sido considerado eleito; e o deputado João Daniel (PT-SE) substituiu o candidato Delegado Andre David (Republicanos-SE), que também estava na lista dos eleitos.

A terceira alteração se deveu à renúncia da deputada Rejane Dias (PT-PI), que assumiu o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do seu estado, dando lugar ao primeiro suplente da federação PT-PV-PCdoB, Merlong Solano (PT).

Com a renuncia de Rejane Dias, a bancada feminina caiu de 91 integrantes para 90 – a maior da história da Câmara dos Deputados, correspondendo a 17% dos integrantes da Casa. Ainda assim é um número pequeno, em comparação com a proporção de mulheres na população brasileira (51.1%).

Alteração desfeita

Entre a eleição e a posse, houve uma quarta alteração, que foi desfeita. O candidato Pablo Marçal (Pros-SP) foi declarado eleito pelo TRE-SP após a divulgação do resultado, assumindo o lugar de Paulo Teixeira (PT). Essa alteração foi desfeita pelo Tribunal Superior Eleitoral. Marçal havia concorrido com o registro da candidatura sub judice, por não ter apresentado os documentos no prazo legal.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado em 1 de fevereiro de 2023

Com Rosalba e Isolda fora da disputa, Allyson não deve enfrentar dificuldade para renovar mandato

Com a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e a deputada estadual Isolda Dantas (PT) fora da disputa, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), não deve enfrentar dificuldade para renovar o mandato no próximo ano.

A ex-governadora e também ex-senadora vem de derrotas históricas nas urnas nas duas últimas eleições. Em 2020, foi derrotada no poder por Allyson. Dois anos depois, seus candidatos tiveram votações pífias em Mossoró.

Sem mandatos em seu grupo político e com as urnas anunciando a sua aposentadoria, Rosalba não deve tentar devolver a derrota a Allyson.

Isolda está em paz com as urnas, com a terceira maior votação em Mossoró no ano passado e eleita como a mais votada do PT em todo RN. Apesar dos ventos favoráveis, a deputada tem dito que não pretende disputar a Prefeitura de Mossoró novamente. Em 2020, a votação dela foi um fracasso e a deixou bem distante da disputa.

Sem os nomes já testados, resta à oposição os candidatos que apareceram bem em Mossoró em 2022: os vereadores Tony Fernandes e Pablo Aires. Mas é difícil acreditar que eles reúnam condições de derrotar o atual prefeito.

De momento, se não acontecer nenhum fato novo que possa mexer com a disputa, Allyson tem o caminho livre para permanecer por mais quatro anos como chefe do Palácio da Resistência.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Ministro do TSE aceita abertura de ação eleitoral contra Bolsonaro

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves decidiu hoje (19) aceitar a abertura de uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela suposta prática de abuso de poder nas eleições de 2022.

A ação foi solicitada pelo PT e demais partidos que formaram a coligação para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No processo, a coligação acusa o ex-presidente de realizar eventos nas dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto no segundo turno da campanha eleitoral. O partido cita reuniões com governadores e cantores sertanejos para anúncio de apoios à candidatura.

Ao analisar a petição inicial, o ministro entende que existem indícios suficientes para autorizar a abertura do processo. Em caso de condenação, uma das punições pode ser a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro.

“Extrai-se do material analisado que espaços tradicionalmente usados para a realização de coletivas pelo presidente da República, no desempenho de sua função de chefe de Estado, serviram de palco para a realização de atos ostensivos de campanha, nos quais se buscou projetar uma imagem de força política da candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou.

Pelo menos 16 processos contra o ex-presidente estão em tramitação no TSE.

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa da coligação e aguarda retorno.

Postado em 20 de janeiro de 2023